quarta-feira, 10 de outubro de 2012

“The eye has to travel”!


Te levando para um passeio pela “capital do mundo” =)

Tomando emprestada a frase referente à famosa editora de moda Diana Vreeland, a gente começa a contar um pouco dessa viagem. Já se sabe muito bem que “viajar é trocar a roupa da alma”, né? Pois bem, deu pra trazer na bagagem muita inspiração e um novo olhar.

Uma semana em Nova Iorque parece pouco. A cidade é tão grande, há tantos lugares interessantes para visitar e, ao mesmo tempo, uma vontade louca de simplesmente andar pela rua, perdido entre tantos atrativos. Lá é realmente a “capital do mundo”: tem gente de todo canto. E você simplesmente não sabe se olha para a arquitetura incrível – que combina o antigo e o moderno em cada detalhe - , para as lojas surreais ou para as pessoas, que misturam estilos de tantas partes do mundo. O jeito é ficar meio atônito mesmo, olhando pra tudo quanto é canto.

Moda na rua, na vitrine, nos anúncios
A Times Square é o lugar perfeito pra se ter uma noção básica do império de consumo que os Estados Unidos se tornaram. Isso não é diretamente uma crítica, mas faz pensar. São luzes, cores, vídeos, esculturas: tudo ao mesmo tempo, agora, te chamando pro consumo. Mas de forma leve, com um olhar simplesmente estético, dá pra dizer que o resultado é bem bonito: espetáculo de cores.




As pessoas nas ruas te convidam o tempo todo a deslocar ideias antigas. Tudo é permitido e, dependendo do contexto, fica bem bonito. O exótico pode ser belo e você se torna muito mais tolerante e criativo se percebe isso (ok, ok, vi um cara de calça azul bic, camiseta rosa choque, sapato amarelo e uma bolsa laranja... te digo que não estava feio, mas um pouco exagerado, né?). O tempo um pouco frio já convidava para um visual mais elegante, em plena harmonia com a explosão de cores e formas da cidade.

O que mais marcou:

coques bem altos, daquele tipo “rosquinha” que a Julia Petit ensinou. Fica lindo!


alpargatas confortáveis da marca Toms. Vi pra vender na Urban Outfitters  (loja incrííível!) e tinha muitas cores bonitas. Nas ruas, muita gente usando.


bolsas da marca Vera Bradley. Toda hora via alguém passando com uma bolsa, cada uma com uma estampa diferente e mais linda que a outra. Acabei encontrando a loja no Woodbury Commom Premium Outlets  e pirei lá. Vários modelos de bolsas diferentes, bloquinhos, lápis... tudo lindo!



Estampa Pied-de-poule. Em todos os tipos de lojas, em todos os tipos de aplicação: em roupas, bolsas, sapatos. Pode apostar, vai aparecer muito por aqui em breve!

As lojas em Nova Iorque são um ponto à parte. Desde as das grandes marcas mais respeitáveis do mundo da moda até aquelas pequenininhas, cheias de preciosidades, todas parecem criar um universo à parte. Prezando pelo conceito da marca e buscando oferecer ao cliente uma experiência de consumo que vai além da simples compra, elas investem em decoração, acústica, fragrâncias, ambientes. Você entra e esquece da vida!


E não há como não falar do Soho. Um bairro com o leve charme boêmio e cheio de construções baixinhas e lindas. Cheio de brechós também! O preço não costuma ser muito barato, porque na maioria das vezes você encontra coisas de marcas famosas mesmo. Esse aí da foto é o famoso Second Chance que tem Chanel, Prada, Burberry e por aí vai!


No Soho você encontra muitas galerias de arte, banquinhas de bijouterias lindas (e um pouco caras), gente vendendo pinturas e muitas lojas bacanas. Pra mim, a mais incrível foi a Desigual. Já sou fã da marca há bastante tempo e não tem como não ficar deslumbrada com a loja: linda e colorida!


A parede linda da Desigual!

Arte pra que te quero!
Nos Estados Unidos você tem a chance de visitar museus que reúnem acervos incríveis e com grandes preciosidades. O Metropolitan, o MoMA, o Guggenheim  proporcionam experiências únicas. Poder ver Monet, Picasso, Van Gogh, Kandinsky, Frida, Salvador Dalí, Matisse, Jackson Pollock, Cézanne faz a gente transcender ainda mais! E ainda tive a sorte de ver uma exposição especial no MET do Andy Warhol.



Fica ainda muita coisa pra ser dita sobre a cidade. Os musicais com seus cenários, figurinos e trilhas maravilhosos; os passeios para ver a ponte do Brooklyn e a Estátua da Liberdade;  os artistas de rua. A sensação é de euforia e criatividade. Nova Iorque é a representação da beleza do antigo e do ultramoderno convivendo e criando algo ainda mais belo. 


Um comentário:

  1. Sempre fica muita coisa de fora, né? hehehe
    Mas é só uma questão de organização e seleção. Quem sabe daqui a pouco não vem mais conteúdo por aí? ;)

    beijoo!

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